O Instituto Multiverso, organização dedicada aos Direitos Humanos, com foco prioritário em educomunicação e saúde para populações tradicionalmente vulneráveis, acaba de lançar um documento que catalisa personalidades e organizações dedicadas aos direitos fundamentais dos seres humanos contra o corte de verbas para o HIV e mais doze outros programas de saúde desenvolvidos pelo SUS.
A agência que atua na área de comunicação somou diversos influenciadores digitais na área do HIV para se juntar ao grito de ativistas do movimento AIDS, no sentido de promover resistência e lutar contra essa iniciativa genocida do governo federal.
Para Fabi Mesquita, jornalista e responsável pela pasta Educomunicação e Advocacy do Instituto Multiverso, os comunicadores têm papel fundamental neste momento histórico: – A mídia tem grande responsabilidade no caos que se instalou neste país, diz ela – Às vezes “é flertou com o inimigo e deu origem a personalidades perigosas em outros, a quem deveria denunciar, calou-se diante de uma indignação seletiva que silencia negros e indígenas, por exemplo, jornalistas, influenciadores e comunicadores em geral, agora têm moral dever de tomar uma posição e enfrentar e varrer o fascismo de nosso país.
A carta de repúdio, que já contou com o apoio de diversas figuras relevantes da sociedade civil organizada, políticos e artistas em poucas horas de lançamento, está aberta para novos apoios em documento público na plataforma de mudanças.
Para João Geraldo Netto, diretor de marketing da entidade e responsável pelo canal Super Indetectável, referência em informação e recepção sobre o tema HIV, “Omitir-se em um momento como este é concordar com a política de ódio e morte promovida por este (desgoverno. ”
O médico infectologista e diretor de ciência e tecnologia do Instituto Multiverso, Vinicius Borges, conhecido mundialmente como Doutor Maravilha, afirma que “a necropolítica de Bolsonaro põe em risco mais de um milhão de brasileiros que vivem, trabalham, produzem, têm família e rede de afecções – além de um estado sorológico. Desmantelar o programa brasileiro de aids é um duro golpe para o SUS e para a dignidade da população brasileira.
Fonte: Portugal Posts English
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