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Ações Colaborativas no Enfrentamento à Coinfecção TB/HIV

O uso de drogas recreativas durante o sexo pode aumentar o prazer e a intimidade entre as parcerias sexuais, mas também pode trazer riscos e efeitos colaterais negativos.

O I Seminário Nacional de Redução de Danos no Contexto do Chemsex idealizado pelo Instituto Multiverso teve o objetivo de orientar e capacitar trabalhadores de saúde, pesquisadores, influenciadores e demais interessados no assunto, sobre o sexo com uso de substâncias no contexto brasileiro e focou em melhorar o trabalho desses agentes de saúde no acolhimento e orientação aos praticantes, reduzindo assim os danos relacionados à prática. Ao longo de dois dias, o evento abordou temas como a desmistificação do chemsex, o estado da arte das políticas de redução de danos e estratégias práticas para lidar com a complexidade dessa realidade. Além de palestras, o seminário incluiu uma oficina para construção de propostas de melhorias, visando ações concretas em aplicativos, políticas públicas e treinamento de trabalhadores especializados.

A crescente prática do chemsex na cidade de São Paulo representa um desafio significativo para a saúde pública e a promoção de bem-estar nas comunidades. A falta de compreensão generalizada sobre esse fenômeno e suas implicações específicas no contexto brasileiro cria lacunas críticas na capacidade de oferecer acolhimento e orientação adequados aos praticantes. Nesse cenário, o Instituto Multiverso reconhece a necessidade urgente de promover um espaço de diálogo e aprendizado, abordando não apenas a desmistificação do chemsex, mas também estratégias práticas de redução de danos. O I Seminário Nacional de Redução de Danos no Contexto do Chemsex surge como uma resposta crucial para capacitar trabalhadores de saúde, pesquisadores e formadores de opinião.

Mas o que é exatamente o chemsex, ou sexo com uso de substâncias recreativas?

Chemsex refere-se ao uso de substâncias químicas, como metanfetaminas, GHB, ecstasy/bala, LSD, maconha e até mesmo viagra, em contextos sexuais. Embora não seja exclusivo da comunidade LGBT+, essa prática tem sido mais visível e prevalente nesse grupo ao redor do mundo. A relação entre chemsex e a população LGBT+ muitas vezes se conecta à busca por escapismo, conexão social e a luta contra o estigma associado à orientação sexual.

É crucial reconhecer a importância de abordagens de redução de danos ao lidar com o chemsex. Em vez de julgamentos moralizantes, devemos focar em fornecer informações precisas sobre os riscos e práticas seguras. Essa abordagem não apenas previne danos físicos, mas também fortalece a confiança para que indivíduos procurem ajuda quando necessário.

Promover a conscientização e oferecer recursos para a prática segura do chemsex é fundamental, contribuindo para a saúde mental e física da comunidade LGBT+. Essas ações não apenas reduzem riscos de overdose ou complicações médicas, mas também combatem o estigma associado, construindo uma base mais empática e informada para a promoção da saúde sexual.

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