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ColocAção: redução de danos da periferia ao centro

O uso de drogas recreativas durante o sexo pode aumentar o prazer e a intimidade entre as parcerias sexuais, mas também pode trazer riscos e efeitos colaterais negativos.

O projeto "ColocAÇÃO: redução de danos da periferia ao centro" é uma iniciativa do Instituto Multiverso, com financiamento do Fundo Positivo, com foco na redução de danos voltada para os praticantes do chemsex (sexo químico ou aditivado), que é a prática de usar drogas para facilitar e/ou prolongar encontros sexuais.

O chemsex é uma realidade emergente na cidade de São Paulo e representa um problema para as estratégias de prevenção combinada ao HIV. Os usuários dessa prática estão mais suscetíveis a reduzir a adesão ao uso de preservativos, aumentar o risco de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) e interações farmacológicas. além de diminuir a adesão ao tratamento antirretroviral anti-HIV (TARV) ou à profilaxia pré-exposição (PrEP) e profilaxia pós-exposição (PEP).

Neste ano de projeto, focamos nas população LGBTQIAP+, com foco prioritário em gays, outros homens que fazem sexo com homens (HSH) e jovens que praticam chemsex, além da identificação de outras populações como pessoas negras, travestis e transexuais. trabalhadores sexuais e pessoas que também
utilizam drogas nas relações sexuais.

O material disponível nesta página tem como objetivo fornecer informações úteis e práticas sobre como reduzir problemas do chemsex (sexo químico), com foco em drogas mais comuns usadas nesse tipo de prática no Brasil, especialmente na cidade de São Paulo. Nessa página, você encontrará informações sobre as precauções a serem tomadas ao usá-las durante o sexo e interações com outras drogas que podem lhe deixar mais vulnerável quando usada em conjunto com outras substâncias.

O material deste projeto destina-se exclusivamente a maiores de 18 anos e não é uma apologia ao uso de drogas e todas as informações aqui contidas são baseadas nas Leis Federais Nº 11.343/2006 e Nº 13.840/2019 e na Portaria Nº 1.028/2005 do Ministério da Saúde.

Mas o que é exatamente o chemsex, ou sexo com uso de substâncias recreativas?

Chemsex refere-se ao uso de substâncias químicas, como metanfetaminas, GHB, ecstasy/bala, LSD, maconha e até mesmo viagra, em contextos sexuais. Embora não seja exclusivo da comunidade LGBT+, essa prática tem sido mais visível e prevalente nesse grupo ao redor do mundo. A relação entre chemsex e a população LGBT+ muitas vezes se conecta à busca por escapismo, conexão social e a luta contra o estigma associado à orientação sexual.

É crucial reconhecer a importância de abordagens de redução de danos ao lidar com o chemsex. Em vez de julgamentos moralizantes, devemos focar em fornecer informações precisas sobre os riscos e práticas seguras. Essa abordagem não apenas previne danos físicos, mas também fortalece a confiança para que indivíduos procurem ajuda quando necessário.

Promover a conscientização e oferecer recursos para a prática segura do chemsex é fundamental, contribuindo para a saúde mental e física da comunidade LGBT+. Essas ações não apenas reduzem riscos de overdose ou complicações médicas, mas também combatem o estigma associado, construindo uma base mais empática e informada para a promoção da saúde sexual.

Bate-papo sobre chemsex

Saiba mais sobre cada droga usada no chemsex

Interação entre as substâncias

Materiais gráficos

Todo o material gráfico produzido pelo projeto ColocAção tem sues direitos reservados, permitindo a reprodução, no todo ou em parte, desde que citada a fonte. Os direitos autorais dos autores foram assegurados. Reproduções para fins comerciais são proibidas

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