Instituto Multiverso participa de evento internacional sobre arte e saúde

O Instituto Multiverso marcou presença no Brazil International Arts & Health Festival 2025, realizado de 21 a 27 de setembro, marcando a estreia do encontro no Brasil após edições no Catar e no Egito. O festival é uma iniciativa do Global South Arts and Health Convening, rede que promove o intercâmbio entre África, Ásia e América Latina, com apoio de instituições internacionais. Seu objetivo é avançar na educação, na pesquisa científica e na prática interdisciplinar das artes em saúde, promovendo intercâmbios culturais, oficinas, exposições, performances e mesas de debate.

Representando o Multiverso, Fabi Mesquita participou da mesa “Arte em primeiro plano: Reescrevendo a história do HIV”, ao lado do escritor Ramon Nunes Mello, da artista plástica Adriana Bertini, do Dr. Mauro Romero, fundador e presidente da Sociedade Brasileira de DST, e do Dr. Estevão Portela, diretor do Instituto Nacional de Infectologia da Fiocruz.

A mesa reuniu diferentes linguagens: dança, com Fabi Mesquita; artes plásticas, com Adriana Bertini; literatura e poesia, com Ramon Nunes Mello; história da arte e sífilis, com Dr Mauro Romero; e cinema, com Dr Estevão Portela.

“A dança é um território de memória e vida; colocar o corpo em movimento é também reescrever a história do HIV para além do estigma”, disse Fabi Mesquita durante sua intervenção.

Para Adriana Bertini, “a arte é capaz de transformar estigmas em potência, oferecendo novas formas de enxergar a prevenção e a convivência com o HIV”.

O festival reuniu um público diverso: artistas, curadores, profissionais de saúde pública, pesquisadores, gestores culturais, estudantes e representantes de organizações da sociedade civil. Também estiveram presentes instituições governamentais, agências internacionais, universidades, museus e centros culturais. Entre os eixos temáticos da edição brasileira estiveram saúde mental, justiça social, línguas indígenas e narrativas culturais, equidade, inovação social e promoção do bem viver.

Com um time de cientistas e artivistas do mundo todo, o evento reforçou a importância da produção cultural e artística no enfrentamento ao HIV e no fortalecimento de políticas públicas que unam saúde, cultura e direitos.

Fonte: Agência de Notícias da Aids